Saúde 27 DE JULHO

Câncer de cabeça e pescoço: prevenção e diagnóstico precoce salvam vidas

Campanha Julho Verde conscientiza sobre cuidados necessários para evitar a manifestação ou evolução do sexto tipo de câncer mais incidente no mundo

Por REDAÇÃO GG

27/07/2022 às 15:19:07 - Atualizado há

Hoje (27/7) é celebrado o Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço. A data faz parte da Campanha Julho Verde, que tem como objetivo alertar a população para prevenção e promover mais conscientização dos cuidados necessários para evitar a manifestação ou evolução desses tumores.

O câncer de cabeça e pescoço é uma definição genérica para tipos de tumores malignos que podem aparecer na boca, na orofaringe, na laringe (cordas vocais), no nariz, nos seios nasais, na nasofaringe, na órbita, no pescoço e na tireoide. De acordo com a Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC), esse tipo de câncer é o sexto mais incidente no mundo.

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil registra cerca de 40 mil novos casos de câncer de cabeça e pescoço a cada ano. Só em 2022, de acordo com o Instituto, são esperados mais de 36.600 novos casos da doença.

Sinais e sintomas

Os sintomas podem incluir o aparecimento de um nódulo, uma ferida que não cicatriza, irritação ou dor de garganta que não melhora, dificuldade para mastigar, engolir, mover a mandíbula ou a língua, dormência na boca, área avermelhada ou esbranquiçada nas gengivas, língua, amígdala ou revestimento da boca, mau hálito persistente e alterações na voz ou rouquidão.

Atualmente também existe a infecção por HPV (papiloma vírus) como fator de risco para o câncer de orofaringe, embora na população brasileira esse tipo de tumor corresponda de 7 a 10% dos casos. Dessa forma, 90% dos tumores de cabeça e pescoço são causados pelo cigarro e pelo álcool.

Tratamento

O tratamento normalmente é realizado com cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Conforme o tipo, podem ser indicados quimioterapia e radioterapia ou, até mesmo, radioterapia isolada. "Tudo vai depender do tamanho desse tumor e se há ou não a presença de metástase. Mas o tratamento da maioria é a cirurgia, seguida de quimio e radioterapia", enfatiza o cirurgião.

A boa notícia é que os estudos de câncer de cabeça e pescoço têm avançado nos últimos anos. Cada vez mais são realizadas cirurgias minimamente invasivas, feitas por vídeos, e cirurgias robóticas. Também tem aumentado o número de medicamentos mais eficientes, como os imunoterápicos.

As radioterapias mais localizadas no tumor também têm reduzido os efeitos adversos nos tecidos não doentes.

Fonte: Estado de Minas

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