Tocantins

Agência de Metrologia reforça que todos os preservativos devem obrigatoriamente ter o Selo do Inmetro

Consumidores devem observar prazo de validade do produto e se ostentam o Selo de Conformidade na embalagem

Por GG Notícias

21/02/2023 às 17:00:00 - Atualizado há
Fotos: Divulgação

Com uma grande variedade de empresas fabricantes, matéria-prima, modelos, cores, texturas e até mesmo sabores, o preservativo é um método contraceptivo que tem sua comercialização regulamentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Popularmente conhecido como "camisinha", o preservativo tanto feminino, quanto masculino, deve ser certificado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Nesse sentido, a Agência de Metrologia, Avaliação da Conformidade, Inovação e Tecnologia do Estado do Tocantins (AEM-TO) alerta aos consumidores sobre a importância de estar sempre atento ao Selo de Identificação do Inmetro, que assegura que o preservativo foi avaliado, passou por testes laboratoriais e está em conformidade para ser comercializado.


Segurança e proteção contra doenças

O uso do preservativo é a forma mais segura para se proteger de doenças sexualmente transmissíveis, as chamadas DSTs. E, além disso, é considerado um método eficaz para evitar uma gravidez não planejada.

A Agência de Metrologia reforça que todo preservativo, seja ele adquirido no comércio formal ou distribuído gratuitamente em Unidades Básicas de Saúde (Posto de Saúde) do Sistema Único de Saúde (SUS) são rigorosamente gerenciados pelo Inmetro, oferecendo a mesma qualidade e certificação.

De acordo com a presidente em exercício da Agência de Metrologia, Débora Vasconcelos Miola, a regulamentação do Inmetro é muito criteriosa. "O preservativo distribuído em postos de saúde é tão seguro quanto os adquiridos em farmácia, pois existe um sistema de certificação obrigatória, que deve atender às exigências de qualidade do regulamento técnico adotado pela Anvisa", pontua a gestora da pasta.

É importante ressaltar que todos os fabricantes de preservativos – comercializados ou distribuídos gratuitamente pelo SUS – passam por auditoria para a concessão da licença de fabricação. Por meio de ensaios em laboratórios credenciados, tanto o sistema de qualidade, quanto a conformidade do produto são verificados para a concessão de licença. Além disso, amostras de cada lote fabricado são ensaiadas e aprovadas nos laboratórios credenciados.

Preservativo também tem prazo de validade

Nos testes metrológicos, o produto segue controle rígido quanto à resistência, tamanho e elasticidade. Na hora da compra, o consumidor deve estar atento à embalagem e observar se o produto tem a marca do Inmetro e do Organismo de Certificação de Produtos (OCP). Além disso, é fundamental verificar a data de fabricação e a validade impressa. E, também, não adquirir no caso de embalagem danificada ou violada.

Dicas sobre preservativos

Evite comprar se o produto estiver exposto ao calor ou ao sol. O látex (borracha natural) utilizado na fabricação pode se deteriorar.

O preservativo não deve, jamais, ser reutilizado.

Tenha o hábito de ler a embalagem para identificar o prazo de validade e o Selo Inmetro.

Só adquira e use preservativos com a embalagem íntegra, sem rasgos ou furos.



Fonte: Cejane Borges / Governo do Tocantins
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