Agronegócio

China libera US$ 1 bilhão em carne brasileira retida, impulsionando a indústria do agronegócio

Após meses de negociações, a Administração-Geral da Aduana da China permite a entrada de toneladas de carne brasileira

Por Redação

28/06/2023 às 09:45:00 - Atualizado há
Foto: Abiec

Uma notícia aguardada com ansiedade pela indústria do agronegócio finalmente se concretizou: a China liberou a entrada de cerca de 40 mil a 50 mil toneladas de carne brasileira, que estavam retidas em portos do país asiático desde fevereiro deste ano, devido a uma suspeita de doença da vaca louca. Essa restrição, que durou meses, gerou preocupações e impactos significativos para os exportadores brasileiros. No entanto, a Administração-Geral da Aduana da China comunicou ao Ministério da Agricultura a liberação da carne na noite de segunda-feira, 26.

Agora, essa autorização permitirá que pequenos e médios frigoríficos retomem as exportações para a China, abrindo caminho para a entrada de aproximadamente 40 mil a 50 mil toneladas de carne brasileira, avaliadas em impressionantes US$ 1 bilhão (cerca de R$ 4,8 bilhões). A reabertura do mercado chinês para a carne bovina do Brasil já havia ocorrido em março, porém, a carne que chegou aos portos chineses após o registro do caso de vaca louca no Pará foi retida, aguardando a autorização para ser liberada. Agora, com essa decisão, os exportadores poderão finalizar a entrega dos produtos e receber o tão esperado pagamento pelas vendas realizadas.

É importante ressaltar que o Ministério da Agricultura assegura que a carne brasileira retida nos portos chineses é própria para consumo e pode ser preservada por até 180 dias, desde que seja mantida em condições adequadas de refrigeração. Isso garante a qualidade e a segurança alimentar dos produtos antes de serem disponibilizados para os consumidores chineses.

O caso de doença da vaca louca registrado no Pará em fevereiro foi considerado atípico, ou seja, não houve transmissão entre o rebanho. A doença surgiu de forma espontânea em um animal mais velho, o que descarta a possibilidade de riscos para a cadeia produtiva da carne bovina brasileira.

Essa liberação é uma grande conquista para a indústria do agronegócio brasileiro, fortalecendo a posição do país como um importante exportador de carne para o mercado chinês. Além disso, reforça a confiança na qualidade e na segurança dos produtos brasileiros, abrindo portas para futuras negociações e parcerias comerciais.

Com essa notícia positiva, os produtores e exportadores de carne bovina do Brasil podem finalmente respirar aliviados e retomar suas atividades com mais vigor. O setor do agronegócio desempenha um papel fundamental na economia brasileira, gerando empregos e impulsionando o crescimento do país. A liberação da carne brasileira retida na China é um passo importante para a recuperação desse setor tão relevante.

O Brasil possui uma pecuária de excelência, com rigorosos padrões de qualidade e rastreabilidade, garantindo a procedência e a segurança dos alimentos produzidos. A superação dos desafios enfrentados no mercado internacional reforça a resiliência e a competitividade do agronegócio brasileiro, mostrando ao mundo a força e a capacidade de adaptação do setor.

Agora, com a liberação da carne brasileira retida na China, o país tem a oportunidade de fortalecer ainda mais suas relações comerciais com um dos maiores mercados consumidores do mundo. Essa notícia é motivo de celebração para toda a cadeia produtiva do agronegócio e demonstra que a parceria entre Brasil e China continua sendo promissora e benéfica para ambas as nações.

Portanto, é hora de comemorar essa vitória e seguir em frente, aproveitando as oportunidades que surgem no horizonte. A carne brasileira está de volta ao mercado chinês, pronto para atender à demanda crescente e satisfazer os paladares exigentes dos consumidores chineses. É um momento de otimismo e confiança para a indústria do agronegócio brasileiro.

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