El Niño: Produtores rurais do Norte e Nordeste brasileiro ficam em alerta diante do fenômeno climático

Chuvas reduzidas, temperaturas elevadas e secas agressivas são possíveis impactos do El Niño no agronegócio brasileiro

Foto: Pixabay

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O temido fenômeno climático conhecido como El Niño está despertando preocupações entre os produtores rurais das Regiões Norte e Nordeste do Brasil, em especial nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. A chegada desse fenômeno natural traz consigo incertezas sobre os efeitos que poderá causar nas plantações e criações de animais, deixando o agronegócio em alerta.

Já em abril, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta sobre a aproximação do El Niño ao país. Esse fenômeno pode acarretar, entre outras consequências, uma redução significativa nas chuvas em toda a área da Amazônia Legal, uma diminuição na precipitação na maior parte do Nordeste, um aumento na temperatura média para o período e secas agressivas.

Nos estados do Centro-Oeste, a influência do El Niño nas chuvas é mais variável. No entanto, é esperado que as temperaturas fiquem acima da média. Já na região Sul, há previsão de um aumento considerável no volume de chuvas, especialmente nos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, o que pode resultar em cheias e enchentes.

A grande questão que paira sobre os produtores é: até quando o El Niño poderá ser motivo de preocupação? O período de ocorrência desse fenômeno não pode ser precisamente calculado. No entanto, de acordo com o Inmet, é possível que ele se estenda até o final de 2023 ou até o início de 2024.

Caso a passagem do El Niño seja confirmada em território nacional, essa será a 11ª vez que o Brasil enfrentará os impactos desse fenômeno climático, sendo considerada a mais severa em 70 anos. Nos anos de 1983, 1987, 1992, 1995, 1998, 2003, 2007, 2010 e 2016, o país também vivenciou os efeitos desse fenômeno, enfrentando desafios significativos no setor agrícola.

Diante dessa situação, os produtores rurais precisam estar preparados para lidar com os possíveis desafios que o El Niño pode trazer. Medidas preventivas e estratégias de adaptação são fundamentais para minimizar os impactos negativos e garantir a sustentabilidade das atividades agrícolas e pecuárias.

O agronegócio brasileiro, que desempenha um papel vital na economia do país, está atento e em constante busca por soluções para enfrentar os desafios climáticos. A união de conhecimento científico, tecnologia e boas práticas agrícolas é essencial para enfrentar esse período de incertezas e garantir a segurança alimentar e o desenvolvimento sustentável do setor.

Portanto, diante da iminente chegada do El Niño, é necessário que os produtores rurais estejam preparados, se informem sobre as previsões climáticas e ajam de forma proativa para enfrentar os possíveis impactos. Somente com uma abordagem resiliente e adaptativa será possível superar os desafios impostos por esse fenômeno climático e manter o agronegócio brasileiro forte e próspero.

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