Mulher Sofre Violência nas Mãos do Companheiro: Justiça Concede Medida Protetiva após Ataques
Caso chocante de violência doméstica em Paraíso do Tocantins deixa mulher com osso exposto após espancamento e facada. Justiça concede medida protetiva em resposta à denúncia
Uma mulher de 29 anos, cujo nome permanece em sigilo, foi submetida a um pesadelo inimaginável em Paraíso do Tocantins, onde sua própria casa se transformou em um cenário de horror. A vítima sofreu uma brutalidade sem igual, sendo espancada e esfaqueada pelo próprio companheiro. O ataque deixou um osso exposto e feridas profundas que vão muito além da superfície.
O terror se desenrolou na noite de domingo (13), quando a violência começou a tomar forma. De acordo com o relato corajoso da vítima à Polícia Civil, amplamente apurado pelo Jornal do Tocantins, o suspeito, seu companheiro, lançou uma série de socos e cadeiradas que transformaram o lar em um campo de batalha. Entretanto, o horror estava longe de terminar aí.
Em um ato de violência extrema, a mulher foi atacada com uma faca, deixando seu dedo polegar exposto ao mundo. A dor física, sem dúvida insuportável, estava ligada a um sofrimento emocional que ninguém deveria conhecer. O suspeito, após ferir sua vítima, a levou ao Hospital Regional de Paraíso, mas o pesadelo estava longe de chegar ao fim. Permanecendo do lado de fora da unidade médica, o agressor manteve seu domínio sombrio sobre ela, retomando o ataque uma vez que retornaram ao ambiente que deveria ser seguro: seu lar. Os atos brutais não cederam à aurora do dia seguinte.
No entanto, a coragem da vítima não seria em vão. Ela tomou medidas para se proteger, denunciando a atrocidade às autoridades. E em resposta a essa denúncia valente, a Justiça emitiu uma medida protetiva que serve como um escudo contra futuros abusos. Na tarde desta segunda-feira (14), a 1ª Vara Criminal de Paraíso do Tocantins deu um passo em direção à justiça e à segurança da vítima ao conceder a medida protetiva.
Essa ordem judicial determina que o agressor não pode se aproximar da mulher a menos de 200 metros de distância, uma tentativa de criar um espaço de segurança em uma situação de medo e vulnerabilidade. Além disso, o agressor está sujeito a uma série de obrigações, incluindo a participação em reuniões educativas promovidas pelo Grupo Gestor das Equipes Multidisciplinares do Tribunal de Justiça, além de manter seu telefone e endereço atualizados.