Tocantins

Desespero na Aldeia Macaúba: Cachorros que Acompanhavam Menino Desaparecido Voltam Sozinhos, Família e Equipes de Busca Estão Apreensivas

Quatro dias de angústia: Buscas intensificadas e reforços solicitados na tentativa de encontrar criança indígena desaparecida durante pescaria com o pai.

Por Redação

25/01/2024 às 13:35:16 - Atualizado há
Foto: Reprodução

O drama persiste na Aldeia Macaúba, onde a comunidade está mergulhada na aflição do desaparecimento de um menino de 11 anos desde domingo (21). A tragédia ganhou novos contornos na manhã desta quarta-feira (24), quando o último dos quatro cachorros que o acompanhava voltou sozinho para casa, aumentando a apreensão da família.

Desde o início das buscas, a comunidade enfrenta momentos de tristeza à medida que cada cachorro retornava sem o menino. O primeiro voltou no mesmo dia do desaparecimento, os outros dois no dia seguinte, e agora, o último, deixando a família e o povo Karajá em desespero.

Foto: CBM/TO

O cacique Rodrigo Karajá expressou a preocupação crescente da comunidade diante do retorno solitário do último cachorro. "Muita preocupação, muita tristeza. Nós estamos perdendo a esperança de encontrar [o menino], mas com fé em Deus vai dar tudo certo", disse o cacique.

A família pede reforços e apoio, e equipes de buscas intensificam os esforços, contando com o auxílio de bombeiros de Mato Grosso e da Polícia Militar. As buscas, que já duram quatro dias, tornaram-se uma corrida contra o tempo, enquanto a região de mata fechada e rios circundantes complica o rastreio.

Os moradores da Aldeia Macaúba se mobilizam, organizando grupos de busca desde o dia do desaparecimento. Urania Karajá, tio do menino, enfatiza a necessidade urgente de reforços: "A aldeia está muito triste, e a gente quer apoio de todo mundo, [dos] políticos, governador... isso que a gente quer."

Foto: CBM/TO

As equipes de busca, agora reforçadas pelos bombeiros de Mato Grosso e pela Polícia Militar do Tocantins, enfrentam desafios na região de mata fechada. O Grupo de Operações Aéreas da Polícia Militar também foi acionado, utilizando drones termais para auxiliar na busca.

A demora no resgate tem gerado preocupações, especialmente devido ao risco de desidratação e possíveis encontros com animais silvestres. A espera angustiante afeta não apenas a família, mas toda a comunidade, que aguarda ansiosamente por notícias positivas e o retorno seguro do menino indígena.

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