Força-tarefa composta por mais de 50 pessoas, entre indígenas e militares, intensifica trabalhos para encontrar Bruno Iriwana Karajá, de 11 anos, desaparecido há uma semana na Ilha do Bananal.
A força-tarefa composta por mais de 50 pessoas, entre indígenas e militares, adentra o 7º dia de intensas buscas por Bruno Iriwana Karajá, menino indígena de 11 anos desaparecido em uma mata próxima à aldeia Macaúba, na Ilha do Bananal. Os trabalhos envolvem varreduras por terra, água e céu, com equipes utilizando drones e cães farejadores para rastrear pegadas e outros vestígios que possam levar ao paradeiro do garoto.
Por volta das 13h de domingo (21), Bruno acompanhou o pai em uma pescaria e, desde então, não foi mais visto. A comunidade indígena iniciou as buscas imediatamente, mas a preocupação cresce à medida que a família revela que o garoto possui deficiência intelectual, tornando-o mais vulnerável.
O menino estava acompanhado por quatro cachorros, que retornaram à aldeia nos dias seguintes. Os indígenas seguem pistas, inclusive pegadas, na tentativa de desvendar o mistério. A esperança surge com relatos de vaqueiros e caciques que afirmam terem visto Bruno, mas as tentativas de abordagem foram infrutíferas.
A força-tarefa conta com o Grupo de Resgate dos Bombeiros, Grupamento de Operações Aéreas da Polícia Militar (Graer) do Tocantins, bombeiros militares do Mato Grosso, agentes do Ibama e cães farejadores. Equipados com seis drones, incluindo quatro com sensores térmicos, as equipes enfrentam desafios impostos pela chuva constante na região.
As chuvas têm dificultado as buscas terrestres e o uso de drones, comprometendo as pegadas cruciais para a investigação. Mesmo diante das adversidades, os indígenas percorrem os rios da região em canoas, enquanto acompanham os militares de madrugada, na incansável tentativa de encontrar Bruno em segurança.
O mistério continua a desafiar a determinação das equipes, e a comunidade aguarda notícias do paradeiro do menino Bruno Iriwana Karajá. A esperança persiste, enquanto todos se unem na busca por respostas que possam trazer a criança de volta ao convívio familiar. O 7º dia se encerra, mas a busca continua.
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