Geral Empreendedorismo

Artesãs de região rural fornecem máscaras para fábrica e garantem renda

Centro Comunitário da Ibema auxilia na compra de matérias-primas e faz encomendas às mulheres da região, que contribuem para a segurança da indústria

Por Assessora de Imprensa

23/08/2021 às 10:51:37 - Atualizado há

Quando o Brasil precisou de máscaras, no início da pandemia da covid-19, costureiras de todo o país lançaram mão de sua expertise, aprenderam o novo molde e tiraram faísca de suas máquinas. Foi assim com Rosenilda Aparecida Cordeiro, 41 anos, a Rose. Moradora da vila de Faxinal da Boa Vista, a 23 km de Turvo (PR) e casada com um colaborador da fábrica da Ibema, ela passou a fornecer esse Equipamento de Proteção Individual à empresa. "Das 5 mil máscaras que fizemos até agora, metade é minha", orgulha-se. Ela conta que desenvolveu um modelo ideal para a proteção, em tricoline (100% algodão) e camada dupla de tecido.

O artesanato já é atividade tradicional na região graças ao Centro Comunitário Ibema, que promove oficinas e desenvolveu uma técnica especial para aproveitar um refugo da fábrica – fitas de resina que se transformam em cestas, baleiros, mateiros, bolsas e vários outros utensílios que levam a marca "Ibemarte".

Com a pandemia, outras moradoras, como a Rose, levaram a atividade para dentro de casa. "Minhas filhas têm muito orgulho, me apoiam e também querem ser independentes", conta.

É uma história parecida com a de Jucélia Aparecida Czusz, 27 anos e 2 filhos. Há quase uma década, ela se aprimora em diversas técnicas de artesanato do Ibemarte, que inclui ainda crochê, chinelos, entre outros.

"Me ajuda muito como fonte de renda", ela conta. A Ibema destina os produtos criados pelas artesãs do Centro Comunitário aos visitantes da fábrica e vendas. "O Ibemarte me ajudou profissionalmente e pessoalmente: a saber lidar com pessoas e situações, enfim, a crescer. Só tenho a agradecer."

Conheça o projeto Ibemarte

Criado em 2014, há anos o IbemArte vem conquistando premiações por meio do auxílio na captação e auxílio das famílias que moram nas imediações da fábrica, contribuindo, assim, para a melhoria do IDH da região central do Paraná. Em 2017, a iniciativa recebeu o Selo Sesi ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, da ONU), por sua importância e impacto entre os participantes.

Ao longo da pandemia, a Ibema manteve o fornecimento das matérias-primas utilizadas nos artesanatos que passaram a ser confeccionados na residência das artesãs da Vila de Faxinal da Boa Vista. Foi assim que elas passaram a produzir o instrumento-ícone da prevenção: as máscaras faciais. "Nós entregamos a matéria-prima, e elas colocaram a mão na massa. Até o momento, foram confeccionadas 4 mil máscaras", conta a assistente administrativo do Centro Comunitário da Ibema, Erica Mello. Os produtos são distribuídos gratuitamente na comunidade.

Outras três moradoras da vila optaram por apostar na produção de deliciosas geleias utilizadas na Ibema nos dias de comemoração. O produto é feito com frutas e legumes regionais da estação, como abóbora, laranja, manga, maracujá e morango. Além de trazer uma importante fonte de renda a essas famílias, moradoras de uma das regiões de menor IDH do Paraná, o produto ainda alegra a casa de quem consome. "Tudo o que elas fazem parte de um conceito de excelência. Os potes de geleia são harmoniosamente ornamentados, e quem os recebe os serve à mesa. Uma iguaria que oferece um pouco de alívio na pressão do dia a dia", completa.

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