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Setor da gastronomia cobra incentivos fiscais do governo para sobreviver à pandemia

Por GG Notícias

11/03/2021 às 12:49:36 - Atualizado há

Os empresários do segmento gastronômico do Tocantins fizeram reivindicações ao governador Mauro Carlesse (DEM). Em um ofício enviado nesta semana, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) no Estado solicitou incentivos de capital de giro, fiscais e tributários ao governo estadual. O intuito das reivindicações é diminuir a perda que as empresas estão sofrendo durante o período de fechamento e restrições de horários, provocados pelo avanço da pandemia da Corona Vírus.

Segundo a presidente da entidade, Ana Paula Setti Nogueira, o setor emprega aproximadamente 12 mil pessoas só em Palmas e tem 18.054 empresas ativas no Tocantins e 4886 na Capital. Destas, desde março de 2020 foram extintas no Estado 2.857 e 890 em Palmas.

Entre as solicitações estão o diferimento do ICMS no ano de 2021; acesso a linhas desburocratizadas e direcionadas de crédito de capital de giro; proibição de corte do fornecimento de água, luz e gás; desconto e negociação de débitos com a Energisa e BRK Ambiental; isenção do IPVA de 2021 para veículos registrados na empresa, e até um carro que esteja no nome do profissional autônomo ou MEI que atue no segmento; prorrogação dos empréstimos com o Fungetur para um prazo mínimo de um ano e o parcelamento de todos os débitos de ICMS em 60 vezes.

As demandas da Associação foram encaminhadas ao governo após reunião do Comitê de Crise criado pelo governo estadual, para discutir a evolução da Corona Vírus no Tocantins.

De acordo com a presidente da entidade, Ana Paula Setti Nogueira, o setor emprega aproximadamente 12 mil pessoas só em Palmas e tem 18.054 empresas ativas no Tocantins.

O documento encaminhado ao governador do estado afirma que, considerando as medidas de isolamento determinadas pela legislação que visam a proteção da coletividade e a limitação das atividades, no que diz respeito aos horários de funcionamento e capacidade de atendimento em decorrência dos efeitos da pandemia, o setor passa por uma situação complicada.

"Nós, empreendedores do setor de ALIMENTAÇÃO FORA DO LAR, nos unimos para informar que continuamos respeitando os dispositivos dos decretos municipal e estadual, quanto ao funcionamento de nossas empresas, bem como, do distanciamento e aglomeração social, e dos processos de boas práticas de manipulação de alimentos e higiene, inerentes à nossa atividade, porém, precisamos que sejam adotadas medidas emergenciais por parte do poder público municipal, para o enfrentamento da crise para o nosso setor", diz o ofício.

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