Tocantins Capital

Com proibição de eventos, festas clandestinas "bombam" na capital

No final de semana, fiscais interromperam festas e embargaram estabelecimentos comerciais. Profissionais de eventos falam que não será suficiente

Por Redação

25/05/2021 às 08:05:10 - Atualizado há

Depois de um longo período mantendo bares e restaurantes de portas fechadas, a prefeitura de Palmas liberou bares e restaurantes para trabalhar no último final de semana. Porém, com tanto tempo fechados as pessoas passaram a buscar outras atividades para diversão. E não deu em outra: as festas clandestinas ganharam força e estão "bombando" em chácaras e bairros mais afastados da capital.

De acordo com informações, divulgadas pela Prefeitura de Palmas, por meio de sua assessoria de imprensa, no primeiro final de semana após a reabertura de bares e restaurantes, com novo horário de atendimento, estabelecido pela prefeitura com a liberação do atendimento presencial, foi marcado pelo desrespeito aos protocolos sanitários. Os fiscais tiveram que interromper duas festas clandestinas, uma em Taquaruçu Grande e outra em um hotel no distrito Taquaruçu. Os donos dos estabelecimentos foram autuados. Também foram embargados dois bares por estarem atendendo após às 22h, horário limite para atendimento presencial.

A. N. S, estudante de administração, 22, que não quis que seu nome fosse identificado o por ter medo de retaliações e perseguição da gestão municipal e do grupo da prefeita, as festas clandestinas já estão ocorrendo há mais de ano e não há fiscalização efetiva. "Uma ou duas são autuadas apenas para fazer mídia e destacar a prefeita como responsável pela saúde pública. Todos sabemos que essa não é a verdade. As festas clandestinas estão rolando nas casas do plano diretor, nas chácaras as margens do lago e ninguém, fala nada. Apenas os pobres são autuados", destacou.

S. T. S, microempreendedora, 33, concordada com ela. "Não há fiscalização eficaz e apenas os comerciantes que paga impostos e estão ás margens do caos, com tanto tempo sem poder trabalhar é que são penalizados. Nunca houve fiscalização efetiva. O que temos é perseguição aos mais humildes. Nunca vi encerrar clandestina na área nobre", finalizou.

A prefeitura de Palmas, por sua vez, informou que a operação deste final de semana resultou em 14 notificações e 22 autos de infrações. Segundo informou a diretoria de Fiscalização de Obras e Posturas, a maioria dos estabelecimentos estava atendendo dentro das determinações sanitárias para o enfrentamento ao Coronavírus, entretanto alguns insistem em descumprir as regras. A nota informativa da prefeitura disse ainda que as festas foram denunciadas via SIOP (Sistema de Informação de Operação Integrada) pelo 190. Ao chegarem no local, os fiscais constataram que as festas não tinham autorização do Município para acontecer, por isso são classificadas como clandestinas, e estavam desrespeitando a proibição de música ao vivo e o quantitativo máximo de pessoas.

Profissionais de eventos

O mercado de eventos está se mobilizando em todo Brasil, pedindo para que as autoridades permitam que os shows voltem a acontecer com segurança. Na última semana, Marcos Mioto, maior contratante de shows do Brasil, concedeu uma entrevista ao jornalista e blogueiro André Piunti sobre o mercado sertanejo e eles acabaram entrando na questão da paralização dos shows. De acordo com Marcos Mioto, enquanto Governos e Prefeituras não liberarem os eventos para acontecer de maneira organizada, seguindo as normas e os protocolos de segurança, as festas proibidas vão continuar acontecendo e ganhando mais força.


Confira a entrevista



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