Qualquer denĂșncia de caso suspeito pode ser feita oline de modo anônimo
O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria da Segurança PĂșblica (SSP/TO), participa da Operação Escola Segura, juntamente com o Laboratório de Operações Cibernéticas (CiberLab) e a Diretoria de Operações Integradas e InteligĂȘncia, ambos do Ministério da Justiça e Segurança PĂșblica. A operação visa ações preventivas e repressivas contra ataques nas escolas em todo o paĂs. Como uma das ações, foi criado um canal exclusivo para recebimento de informações sobre ameaças e ataques em escolas. Todas as denĂșncias são anônimas e as informações enviadas serão mantidas em total sigilo. O registro deve ser feito no endereço mj.gov.br/escolasegura. O interessado em fazer a denĂșncia deverĂĄ inserir o maior nĂșmero de informações possĂvel para que se possa analisar corretamente a ocorrĂȘncia. Além disso, para facilitar a anĂĄlise da denĂșncia, recomenda-se o preenchimento do campo "ComentĂĄrio" com as informações relevantes, tais como o MunicĂpio, Estado, Escola da denĂșncia e MĂdia Social de origem da ocorrĂȘncia. Mas vale lembrar que, em caso de emergĂȘncia ou se não tiver todas as informações, a denĂșncia pode ser feita através do 190 ou na delegacia de polĂcia mais próxima. O secretĂĄrio da Segurança PĂșblica do Tocantins, Wlademir Costa, reforça que, na Capital e no interior do Estado, equipes estão de prontidão para averiguação imediata de quaisquer denĂșncias recebidas. "A PolĂcia Civil, através da Divisão Especializada de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC) e da Diretoria de InteligĂȘncia Policial, que integra a PC/TO, estĂĄ trabalhando para a identificação e localização de perfis suspeitos em redes sociais. Todas as denĂșncias recebidas estão sendo devidamente tratadas e as medidas de contenção cabĂveis aplicadas aos casos suspeitos", explica o secretĂĄrio. A delegada Luciana Coelho Midlej, diretora de InteligĂȘncia Policial da SSP/TO, lembra que é necessĂĄrio o apoio de toda a comunidade no sentido de denunciar qualquer caso suspeito. "Tudo serĂĄ mantido no mais absoluto sigilo e qualquer informação pode contribuir com o trabalho da PolĂcia Civil", reforça.
Reunião de alinhamento
Na semana passada foi realizada uma reunião nacional que contou com a participação de delegacias contra crimes cibernéticos das principais regiões brasileiras, para alinhamento das estratégias junto à pasta. Na ocasião, o secretĂĄrio Nacional de Segurança PĂșblica, Tadeu Alencar, celebrou a integração entre a pasta e forças de segurança estaduais. "Numa questão como essa, que comove o paĂs, nós temos que dar as mãos, juntar esforços, temos que reunir uma energia muito grande porque vem a indignação, vem a comoção, mas vem a nossa responsabilidade de fazer esse enfrentamento", afirmou o secretĂĄrio nacional.Um dos pontos de destaque da reunião foi a necessidade de ampliação do diĂĄlogo com as plataformas responsĂĄveis pelas redes sociais em atuação no Brasil. De acordo com os delegados presentes, a cooperação é fundamental para prevenir e reagir aos casos de violĂȘncia nas escolas, bem como para identificar pessoas que incentivem ataques. Dentro do pacote de ações do Ministério da Justiça para o combate à violĂȘncia, a pasta vai investir R$ 150 milhões no apoio às rondas escolares ou similares. A medida serĂĄ feita por meio de um edital e os recursos sairão do Fundo Nacional de Segurança PĂșblica (FNSP).
Divulgação na mĂdia
Outro ponto importante elencado foi a divulgação destes tipos de casos na mĂdia. As recomendações dos especialistas vão no sentido de não divulgar os nomes dos autores, nem quaisquer tipos de imagens, vĂdeos ou sĂmbolos que os identifiquem, sob nenhuma hipótese. A medida previne o chamado "efeito contĂĄgio", que pode desencadear outros ataques ou eventos semelhantes em um curto perĂodo e em uma ĂĄrea geogrĂĄfica próxima.