O jogador Neymar Jr. enfrenta um contratempo inusitado: seu luxuoso helicóptero, avaliado em R$ 50 milhões, está temporariamente indisponível para voos. A razão por trás disso? O Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) do helicóptero venceu no dia 14 deste mês.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o CVA, exigido a cada três anos, é fundamental para garantir a segurança e a conformidade das aeronaves. Este certificado substitui tanto a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) quanto o Relatório de Condição de Aeronavegabilidade (RCA), sendo um requisito essencial para a operação de aeronaves.
A aeronave em questão, prefixo PP-NJR, foi adquirida pela empresa de Neymar, a Neymar Sport e Marketing Ltda., em maio de 2019. Trata-se de um Airbus BK 117 D-2, com peso de 3,7 toneladas, dois motores turboeixo, autonomia para voos noturnos e capacidade para até 10 pessoas, incluindo o piloto. Além disso, o helicóptero foi personalizado em Paris, apresentando bancos de couro com o símbolo do Batman, o super-herói favorito do jogador, e acessórios de alto padrão.
Esta não é a primeira incursão de Neymar no mundo da aviação. Antes do BK 117 D-2, o jogador possuía outras duas aeronaves: um helicóptero com capacidade para sete pessoas, fabricado em 2012, e um avião Cessna C, de 2008, com capacidade para 12 pessoas, incluindo piloto e copiloto.
A renovação do CVA é uma responsabilidade que recai sobre organizações de manutenção certificadas, conforme o Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC), ou mecânicos aeronáuticos habilitados pela Anac. O procedimento é realizado por meio do Sistema Eletrônico de Informações (SEI), em formulário específico.
Por ora, o helicóptero de Neymar permanece no solo, aguardando a regularização de sua documentação para retornar aos céus. Enquanto isso, o jogador terá que buscar alternativas para suas viagens aéreas, demonstrando que até mesmo os ícones do esporte não estão imunes aos trâmites burocráticos da aviação civil.