Cidades

Falta de transporte escolar deixa crianças sem aula em Palmas durante semana de provas

Protestos de pais e motoristas destacam problemas de pagamento e veículos em más condições.

Por Redação

26/03/2024 às 10:00:00 - Atualizado há
Foto: Franscisca Coelho

A falta de transporte escolar em Palmas deixou cerca de 95 alunos sem aulas, gerando preocupações durante uma semana de provas. Na região do assentamento São João I, situado na zona rural da capital, os estudantes enfrentaram dificuldades para chegar à Escola de Tempo Integral Marcos Freire. Pais e responsáveis realizaram um protesto em frente à escola, enquanto motoristas também expressaram suas preocupações, especialmente relacionadas ao pagamento de salários e auxílio-alimentação.

Patrícia Neris, mãe de um dos alunos afetados, relatou os desafios enfrentados pela família devido à falta de transporte escolar. Além de prejudicar a rotina profissional do marido, a ausência de aulas durante uma semana de provas impactou diretamente o desempenho acadêmico de seu filho.

Foto: Reprodução

A situação é ainda mais preocupante considerando as condições dos veículos que eventualmente fazem as rotas. Alzenira Tavares, mãe e técnica de enfermagem, destacou várias deficiências nos ônibus, incluindo a falta de identificação, ausência de cintos de segurança e pneus em más condições. Tais problemas comprometem a segurança dos alunos e refletem um descaso com a comunidade escolar.

A suspensão do pagamento de R$ 24 milhões para a empresa responsável pelo transporte escolar, ordenada pelo Ministério Público devido a irregularidades detectadas em vistorias, contribuiu para a situação precária. Além disso, os motoristas também reivindicam seus salários e auxílio-alimentação, destacando a dificuldade financeira enfrentada por suas famílias.

Foto: Reprodução

A Prefeitura de Palmas, por meio da Secretaria Municipal da Educação (Semed), afirmou que não houve paralisação do transporte escolar, mas reconheceu a falta de motoristas em algumas rotas. A Semed notificou a empresa prestadora do serviço para garantir o atendimento aos estudantes e cobrou a realização integral das rotas contratadas. A situação demonstra a urgência de soluções para garantir o acesso à educação de qualidade para todos os alunos de Palmas.

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