Abrasel quer que prefeitura "divida conta com empresários"

Que decreto municipal de restrição das atividades não fundamentais para o combate ao avanço do Corona vírus não atendeu á demanda das entidades de classe nós noticiamos ontem, após falar com o presidente da Associação Comercial e Industrial de Palmas (Acipa). Ao GG, Joseph Madeira falou que as demandas não foram atendidas e que a abertura ao dialogo foi a maior vitória da reunião online realizada na terça-feira.

Hoje, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Tocantins (ABRASEL-TO) se pronunciou, por meio de sua assessoria de imprensa, destacando que o setor está passando por muitas restrições desde o início da pandemia, há mais de 1 ano, e, que, por isso, muitos comerciantes foram a falência e muitos estão indo para o mesmo caminho. No texto, a entidade destaca que não é contrária ao lockdown e ao combate ao coronavírus, mas que, assim como todos os brasileiros, empresários e trabalhadores do setor também perderam familiares e entes queridos para o Corona vírus.

"Sabemos que precisamos resguardar e cuidar as pessoas que amamos. Mas os trabalhadores e as trabalhadoras das empresas do setor da alimentação fora do lar também precisam de ajuda, cuidado e amparo. Se uma empresa fecha as portas, isso significa também mais demissões, mais recessão econômica e mais mães e pais de família ficando sem trabalho e sem sustento", diz o texto ao enfatizar que em outras regiões do Brasil, ao contrário do Tocantins e de Palmas, estão com políticas públicas de auxilia a categoria.

No texto, a entidade diz que a prefeitura precisa dividir a conta do prejuízo com os empresários. "Prorrogar não resolve. Precisamos da extinção ou parcelamento de alguns tributos, impostos e taxas. Já que sabemos que os decretos podem continuar se estendendo e o lucro do delivery não quita, em muitos casos, nem o aluguel de muitas casas", destacou.