Brasil Caso Bruno Calaça

'Morreu sem ter feito nada', disse irmão de Bruno Calaça

A declaração dele vai de encontro com as investigações que apontam que, horas antes do assassinato, teria havido uma discussão dentro da boate entre um homem chamado Waldex e Willian.

Por Fernanda Cappellesso com informações da Uol

29/07/2021 às 11:05:47 - Atualizado há

William Calaça, irmão do médico Bruno Calaça Barbosa, de 23 anos, recém formado em Porto Nacional e que foi baleado e morto dentro de uma boate em Imperatriz (MA), na madrugada de segunda-feira (26), disse ao portal Uol que seu irmão foi morto 'sem ter feito nada'. A declaração dele vai de encontro com as investigações que apontam que, horas antes do assassinato, teria havido uma discussão dentro da boate entre um homem chamado Waldex e Willian.

"Esse Waldex estava empurrando uma menina do nosso grupo e eu me aproximei dela. Ele não gostou, teve uma confusão, mas meus amigos interferiram e eles até apertaram as mãos. Não chegou a ter uma briga e acho que meu irmão nem chegou a ver a confusão de antes. Ele morreu de graça, sem ter feito absolutamente nada", contou Willian.

Imagens de câmeras de segurança da boate, onde estava a vítima, mostram o momento em que o PM efetua um tiro à queima-roupa. O policial fugiu após o crime, mas foi localizado na casa de um advogado. Conforme a polícia, ele deve ser encaminhado para uma prisão militar dentro do Comando-Geral da PM, em São Luís.

Em depoimento dado a polícia, na quarta-feira, 28, Sadda afirmou que o tiro foi acidental e que se aproximou de Bruno porque havia sido informado que o médico estaria armado. "Ao chegar, houve troca de empurrões entre eles. Foi então que ele [Adonias Sadda] diz que, pra se proteger de uma injusta agressão, decidiu apenas sacar a arma. Mas o Bruno, ao ver a arma, chutou a mão dele para desarmá-lo. Aí ele fala que, pra não deixar a arma cair, acabou segurando com muita força e o dedo forçou o gatilho", descreveu o delegado Praxíteles.

Porém, o delegado já informou que os peritos já confirmaram que o depoimento não condiz com as imagens das câmeras de segurança. Outras pessoas estão sendo ouvidas e a polícia investiga a motivação do crime.

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