Já estamos completando um ano do atual cenário pandêmico e a prefeitura de Palmas está perdida na gestão da crise instalada. Com razão, o governador Mauro Carlesse reclama: 12 leitos para atender a demanda da capital é muito pouco! No último ano, o governo federal investiu R$ 33 milhões na capital para o combate da pandemia. A Bancada Federal destinou mais de R$200 milhões para o reforço orçamentário da saúde. Diante desses números, o retorno que se percebe por iniciativa da prefeitura é um fiasco.
Faltam leitos, unidades de saúde estão superlotadas, faltam medicamentos e insumos. À época a situação foi tão vexatória que a inércia de Cinthia Ribeira provocou questionamento da justiça, que estabeleceu o prazo de 72 horas para esclarecimentos por parte da gestão. Seja lá quais tenham sido os argumentos da prefeitura, não convenceram o povo palmense. As pessoas não querem discurso, querem resultado, atendimento de qualidade e saúde de verdade!
Para piorar a prefeita resiste à emenda aprovada pela Assembleia Legislativa, determinando a prestação de contas mensal das ações de combate à Coronavírus, com a presença do Ministério Público Estadual e Secretaria Estadual da Saúde, à Câmara Municipal.
Ora, a medida deve recair sobre todo o gestor que tem responsabilidade com o dinheiro público. É controversa e infundada a birra da prefeita para tentar justificar a cobrança que tem recebido devido a ausência de investimentos do município em UTIs. É óbvio que o aumento da cobrança ocorre porque Palmas caminha para o colapso com a explosão do número de casos.
O MPE não encampou ação para obrigar a prefeitura a instalar leitos de UTI, por conspirar contra a prefeita. O que ocorre é que como estão todos cansados de ouvir: as pessoas estão morrendo! Se Cinthia não se importa, diversos setores sociais estão atônitos, afinal a capital se tornou epicentro da Coronavírus no Tocantins. O número total de contaminados a capital está chegando à 30 mil pessoas e a atual taxa de ocupação dos leitos de UTI é 86.02%
Por que Cinthia não quer prestar contas ? Por que vai às redes sociais dizer-se perseguida? Qual será o futuro da nossa população diante de tal postura? Não nos resta lamentar, cobrar, cobrar, cobrar e cobrar é mais que preciso, é urgente !