Segurança Pública Justiça

MPTO obtém condenação de réus em três júris realizados em Taguatinga

Por Assessoria de Imprensa

14/06/2022 às 14:12:11 - Atualizado há
O Ministério Público do Tocantins (MPTO) obteve em três sessões do Tribunal do Júri, realizadas em Taguatinga, as condenações de quatro pessoas por feminicídio, homicídio e tentativa de homicídio. As penas variam de três a 16 anos de prisão.


Feminicídio

Na terça-feira, 7, Valdemar Sarafim dos Reis foi condenado a 16 anos de prisão por ter assassinado, em 15 de junho de 2020, sua companheira, Almira Rodrigues da Costa. Segundo a investigação, ele matou a mulher a pauladas e jogou o corpo num rio, no Povoado Manoel Alves, zona rural de Taguatinga.

A pena dele foi agravada em razão da caracterização de feminicídio, quando o crime é cometido em razão de a vítima ser mulher. O Conselho de Sentença também acatou a tese do Ministério Público de que o réu agiu por meio cruel.


Homicídios tentados

Na quarta, 8, um outro Tribunal do Júri condenou Diomar de Souza Santos e Lusineide Xavier Santos a 10 anos de prisão por tentativa de homicídio qualificado - por utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima e emboscada.

De acordo com a denúncia criminal, os réus tentaram matar Acácio da Conceição Viana e Helielton Cardoso dos Santos, no dia 19 de outubro de 2012, nas imediações da Fazenda Move Terra, na zona rural de Taguatinga. Acácio foi atingido por dois tiros e Helielton não foi atingido, apesar de os projéteis terem sido disparados em sua direção.

Na quinta, 9, Leonardo Pereira Maceno foi condenado a três anos de prisão por tentativa de homicídio. Segundo o MPTO, no dia 9 de junho de 2019, o réu tentou matar Felix da Silva Santos no Setor São Paulo, também em Taguatinga.

De acordo com as investigações, Felix tentou impedir que sua irmã fosse agredida pelo ex-companheiro, Leonardo. Após discutir com a vítima, o réu pegou uma espingarda e desferiu um tiro na direção do rosto de Felix, atingindo-o na região do pescoço.

As sustentações orais, nos júris, foram feitas pelo promotor de Justiça Lissandro Aniello Alves Pedro, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Taguatinga.
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