A vítima de apelido "Perninha" já era conhecida pelas forças de segurança da Capital por conta da sua ligação com o tráfico de drogas e pertencimento a uma organização criminosa de abrangência nacional. "As investigações começaram a partir desse histórico criminal da vítima e uma possível integração sua a alguma facção criminosa atuante no Tocantins", explicou o delegado da 1ª DHPP, Eduardo Menezes.
O inquérito policial aponta que, na noite em que o crime ocorreu, a facção a qual o suspeito de cometer o homicídio pertencia emitiu uma ordem para matar o maior número possível de integrantes da facção rival, grupo criminoso em que a vítima fazia parte.
A equipe da 1ª DHPP apurou ainda que o homem preso hoje e um adolescente de 17 anos, em uma motocicleta de cor preta, saíram pela cidade na noite do crime para cumprir a ordem dada pela facção e matar, de forma aleatória, qualquer membro da organização criminosa rival. Já na região Norte da cidade, o adolescente avistou e reconheceu Leonardo, que caminhava pela avenida NS 2, na altura da Arne 61.
O adolescente já havia sido ameaçado de morte por Leonardo. Por esse motivo, segundo as investigações, o adolescente fez questão de erguer o capacete para mostrar a Leonardo que ele seria o responsável pelo seu assassinato e, em seguida, efetuou disparos de arma de fogo contra a cabeça da vítima.