Nesta terça-feira (7), caminhoneiros e coletores de lixo na França se juntaram às greves nacionais em protesto contra os planos de reforma previdenciária do presidente Emmanuel Macron.
Os sindicatos estão intensificando sua campanha para pressionar o governo a reverter a proposta.
A greve já está em seu sexto dia desde meados de janeiro e também tem causado distúrbios generalizados nos serviços de trens suburbanos e de alta velocidade, interrupções nas entregas de combustível e o fechamento de várias escolas.
O governo francês está enfrentando um momento crítico, já que espera que a proposta de reforma previdenciária seja aprovada pelo Parlamento ainda neste mês.
No entanto, os sindicatos mais radicais do país intensificaram sua campanha de greve para tentar forçar uma reviravolta na proposta, incluindo greves contínuas que podem durar dias em refinarias de petróleo e nas ferrovias.
A proposta impopular de Macron de aumentar a idade de aposentadoria em dois anos para 64 anos é profundamente impopular, como mostram pesquisas de opinião, e protestos de rua estão previstos em mais de 300 localidades.
Alunos bloquearam escolas e trabalhadores abandonaram carros na beira da estrada perto de Amiens, enquanto outros bloqueavam o acesso a uma zona industrial.
