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Autoridades e Organizações Esportivas Pressionam Contra o Racismo no Futebol após Ataques a Vini Jr.

Em um ato chocante de racismo, o jogador de futebol brasileiro Vini Jr.

Por GG Notícias

23/05/2023 às 11:37:46 - Atualizado há

Em um ato chocante de racismo, o jogador de futebol brasileiro Vini Jr., atacante do clube espanhol Real Madrid, foi vítima de abusos raciais durante uma partida no domingo (21). A ministra substituta das Relações Exteriores, embaixadora Maria Laura da Rocha, condenou os atos racistas e destacou a persistência desses crimes contra o atleta e todas as pessoas de ascendência africana, enfatizando que o racismo é uma afronta à própria humanidade.

A embaixadora Maria Laura fez essa declaração na segunda-feira (22), durante a abertura do seminário "Brasil-África: Renovando Parcerias", no Palácio Itamaraty, em Brasília. O evento fazia parte das comemorações do Dia da África, que será celebrado na quinta-feira (25).

Em relação à expulsão de Vini Jr. da partida após se envolver em uma confusão generalizada em campo durante o jogo entre Real Madrid e Valencia no Estádio Mestalla, a ministra substituta lamentou o ocorrido diante de uma plateia composta, principalmente, por representantes de países africanos. "Ontem, na partida, Vinícius Junior recebeu um cartão vermelho por não ter suportado tudo aquilo. Lamento muito".

"E o cartão vermelho deveria ser dado ao racismo", acrescentou.

O jogador tem recebido apoio de autoridades brasileiras, personalidades do esporte e colegas de clube desde o incidente.

O governo brasileiro divulgou uma nota conjunta à imprensa, no início da tarde de segunda-feira (22), repudiando os ataques racistas. A nota é assinada pelos Ministérios das Relações Exteriores, da Igualdade Racial, da Justiça e Segurança Pública, do Esporte e dos Direitos Humanos e da Cidadania.

O governo federal manifestou profundo pesar ao governo da Espanha pelo fato de "até o momento, não terem sido tomadas providências efetivas para prevenir e evitar a repetição desses atos de racismo".

Eles também exigiram urgência na adoção de medidas para lidar com a recorrência dos casos de racismo contra o atleta naquele país. "Instamos as autoridades governamentais e esportivas da Espanha a tomarem as providências necessárias para punir os perpetradores e evitar a recorrência desses atos".

As instituições mencionadas no texto são a Federação Internacional de Futebol (FIFA), a Federação Espanhola e a La Liga.

No documento, o governo brasileiro esclareceu que está cooperando com o governo da Espanha para reprimir e prevenir o racismo, além de promover políticas de igualdade racial.

O ato de racismo sofrido por Vini Jr., jogador do Real Madrid, durante uma partida de futebol, causou indignação e repúdio em todo o mundo. A embaixadora Maria Laura da Rocha condenou veementemente tais atos e ressaltou a persistência do racismo não apenas contra o jogador, mas contra todos os afrodescendentes.

Autoridades brasileiras e organizações esportivas manifestaram seu apoio a Vini Jr. e repudiaram veementemente o racismo. O governo brasileiro divulgou uma nota conjunta cobrando medidas efetivas das autoridades espanholas para prevenir e punir esses atos, além de ressaltar a importância de combater o racismo em todas as esferas do esporte.

A La Liga, a federação espanhola de futebol, informou que está investigando o ocorrido e tomará as medidas legais cabíveis se for confirmado um crime de ódio.

A Embaixada da Espanha no Brasil reproduziu a declaração do presidente Pedro Sánchez, condenando os insultos racistas e reiterando o compromisso com a tolerância e o respeito no esporte.

É fundamental que o combate ao racismo no futebol seja uma prioridade, tanto por parte das entidades esportivas quanto da sociedade em geral. A discriminação racial não deve ter lugar no esporte nem em nenhum âmbito da vida.

É necessário que todos se unam para promover a igualdade, o respeito e a tolerância, garantindo que atletas como Vini Jr. possam exercer seu esporte sem serem alvo de violências raciais.

Somente por meio de uma postura firme e medidas concretas é que poderemos erradicar o racismo do futebol e de nossa sociedade como um todo.

A solidariedade e o apoio de autoridades, organizações esportivas, imprensa e patrocinadores são essenciais nesse processo. Juntos, podemos criar um ambiente esportivo inclusivo, livre de discriminação e baseado nos valores fundamentais de respeito e igualdade para todos os jogadores.

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