Definição sobre júri popular para acusados de emboscada que resultou na morte de Ana Zilda Santos Almeida é adiada devido à ausência de testemunhas.
A audiência de instrução dos três acusados de planejarem uma emboscada que resultou na morte de Ana Zilda Santos Almeida, de 49 anos, em Araguaína, foi suspensa pela Justiça. A decisão ocorreu nesta quinta-feira (18), quando seria determinado se os réus seriam submetidos a julgamento popular. Três testemunhas cruciais não foram localizadas e intimadas pelo judiciário.
Os acusados são Francisca da Silva Batista e a filha Lara Eduarda Batista da Cruz, apontadas como mandantes, e Welerson da Silva Monteiro, de 32 anos, considerado o agressor de Ana Zilda. Eles respondem por homicídio qualificado, emboscada e furto, pois a bolsa e o celular da vítima foram levados.
O advogado de defesa, Daniel Bispo, explicou que as testemunhas indicadas não foram encontradas, resultando na requisição e aprovação da substituição. Uma nova audiência de instrução foi marcada para o dia 8 de fevereiro deste ano.
Após ouvir as partes, Ministério Público e defesa, o juiz decidirá pela pronúncia, levando o caso a júri popular, ou pela impronúncia, quando não há evidências suficientes sobre a autoria do crime pelos réus.
Ana Zilda foi brutalmente atacada no dia 5 de outubro e faleceu uma semana depois em decorrência dos ferimentos. O Ministério Público argumenta que o crime foi premeditado, envolvendo motivo torpe, meio cruel e emboscada, pedindo que os acusados sejam levados a júri popular.
A irmã da vítima, Regina Almeida dos Santos, expressou o desejo de justiça pela morte de Ana, destacando a dificuldade de passar por datas festivas sem a presença dela. A família espera que o julgamento proporcione a devida responsabilização pelos atos cometidos.