“Nós tomamos nota das declarações do presidente do Brasil em relação a uma possível mediação para encontrar caminhos políticos para prevenir uma escalada de violência na Ucrânia, corrigindo erros de cálculo no campo da segurança internacional nas bases do multilateralismo e considerando os interesses de todos”, disse Galuzin à agência de notícias russa Tass. “Estamos examinando as iniciativas, principalmente do ponto de vista da política equilibrada do Brasil e, é claro, levando em consideração a situação ‘em campo’”, completou.
O vice-ministro russo destacou ainda a boa relação que tem com o país sul americano, com quem tem laços mais estreitos no G20 e no Brics, este último um bloco econômico composto, além dos dois países, apenas por China, Índia e África do Sul. Ao mesmo tempo, elogiou a postura considerada firme de Lula a não ceder aos apelos dos Estados Unidos para enviar munição aos ucranianos. “Estamos vendo como Washington está colocando pressão no Brasil. Tamanha postura de soberania merece respeito”.