Saúde SAÚDE

Tocantins confirma primeiro caso de febre do Nilo em humanos

Foi confirmado pela Secretaria Estadual da Saúde (SES-TO), na última quarta-feira, 10, o primeiro caso de infecção por febre do Nilo em humanos no município de Caseara, no Tocantins.

Por GG Notícias

12/05/2023 às 09:46:37 - Atualizado há

Foi confirmado pela Secretaria Estadual da Saúde (SES-TO), na última quarta-feira, 10, o primeiro caso de infecção por febre do Nilo em humanos no município de Caseara, no Tocantins. O paciente está internado em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital Geral de Palmas, e um suspeito, irmão do infectado, também está internado na mesma unidade hospitalar, por apresentar os mesmos sintomas. Para evitar a propagação da doença, a SES-TO está coordenando ações de vigilância em saúde para a prevenção e controle da febre do Nilo, de forma integrada com o Ministério da Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde de Caseara, além de contar com o apoio do Instituto Evandro Chagas, referência para diagnóstico da doença. A SES-TO também está alertando os 139 municípios do Tocantins sobre a doença e já marcou reuniões com os órgãos de Governo relacionados, como Meio Ambiente e Adapec. A febre do Nilo é uma doença febril aguda causada por um arbovírus transmitido, principalmente, pela picada de mosquitos infectados, do gênero culex, e tem como reservatório aves silvestres. Não há transmissão de humanos para humanos e o Tocantins é o segundo estado brasileiro a registrar casos em humanos, após o Piauí, em 2014. O diagnóstico da doença é realizado por meio de PCR de Soro ou Liquor Cefalorraquidiano ou Sorologia, e as amostras dos pacientes coletados no Tocantins são enviadas para o Instituto Evandro Chagas, em Belém, que é referência em diagnóstico para a região Norte do país. A doença apresenta como principais sintomas febre aguda, mal-estar, náusea, vômito, manchas vermelhas na pele e dores nos olhos, de cabeça e muscular. Em casos mais graves, pode haver encefalite, meningite e síndrome de Guillain-Barré, doença que afeta o sistema nervoso. O tratamento envolve hospitalização, reposição intravenosa de fluídos, suporte respiratório e prevenção de infecções secundárias. Não há uma vacina contra a doença, mas medidas de prevenção podem ser tomadas, como o uso de repelentes, telas nas janelas, cortinados nas camas, limpeza constante em quintais e nos arredores das casas para evitar a proliferação de mosquitos e o uso de roupas de proteção ao adentrar matas.

Esclarecimentos Para informações complementares e esclarecimentos gerais aos gestores de saúde municipais, a SES-TO disponibiliza a Sala Estadual de Coordenação e Controle das Arboviroses, como referência, por meio do telefone (63) 3218 3210 e no e-mail: [email protected]

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