Brasil Rio Grande do Sul

Quatro Empresas Indiciadas por Morte de 170 Pets em Porto Alegre

A Polícia Civil concluiu inquéritos que apuraram casos ocorridos durante as enchentes. As penas máximas não foram reveladas.

Por Redação

12/06/2024 às 21:36:31 - Atualizado há
Foto: Ibama

Nesta quarta-feira (12/6), a Polícia Civil do Rio Grande do Sul anunciou o indiciamento de quatro empresas de Porto Alegre pela morte de mais de 170 animais durante as enchentes que devastaram a cidade no final de abril. As investigações, conduzidas pela Delegacia de Polícia de Proteção e Defesa do Meio Ambiente e dos Animais (Dema), culminaram em três inquéritos concluídos.

As empresas, localizadas no Centro Histórico e em outros bairros da capital gaúcha, incluindo um estabelecimento dentro de um shopping, enfrentam graves acusações. Durante as enchentes, os bichos vendidos por essas empresas morreram, levando a Polícia Civil a investigar e indiciar os responsáveis com base na Lei dos Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98).

As apurações foram detalhadas e rigorosas, considerando as condições em que os animais foram mantidos e as responsabilidades das empresas em garantir a segurança e bem-estar dos pets, mesmo em situações de desastre natural. As penas máximas aplicáveis não foram reveladas, mas os indiciamentos destacam a gravidade dos crimes cometidos contra os animais.

Foto: Lara Ely

As enchentes que atingiram Porto Alegre no final de abril causaram destruição generalizada, afetando não apenas propriedades e pessoas, mas também uma grande quantidade de animais. A falta de planejamento e a negligência por parte das empresas indiciadas exacerbou a tragédia, resultando na morte de mais de 170 pets.

O indiciamento se baseia na Lei dos Crimes Ambientais, que estabelece sanções para ações que resultem na morte, maus-tratos ou abuso de animais. A Polícia Civil enfatizou a importância de responsabilizar aqueles que, por negligência ou omissão, causam sofrimento e morte aos animais, reforçando a necessidade de proteção e cuidado adequados, especialmente em situações de emergência.

A conclusão dos inquéritos e o indiciamento das empresas geraram uma onda de indignação e preocupação entre defensores dos direitos dos animais e a comunidade em geral. A sociedade agora aguarda as próximas etapas do processo judicial, na esperança de que a justiça seja feita e que medidas sejam implementadas para evitar tragédias similares no futuro.

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