Ex-diretor de novelas bíblicas esclarece polêmica e nega pressão da Record para se converter

Nos últimos dias, a Record TV tem sido alvo de acusações de demitir diretores de novelas bíblicas após eles se negarem a se converter ao evangelismo. No entanto, Emílio Boechat, ex-diretor da emissora, veio a público para negar que tenha sofrido qualquer pressão para se tornar evangélico. Em um esclarecimento importante, Boechat revelou que sua saída da Record, em 2020, foi uma decisão pessoal, afastando quaisquer especulações sobre imposições religiosas.

"Em momento algum me senti coagido a me converter a qualquer religião. Deixei a emissora por vontade própria, solicitando a rescisão amigável do meu contrato, que foi prontamente atendida. Inclusive, na novela Gênesis, optei por não ter meu nome nos créditos, por pedido pessoal", explicou o diretor.

Em relação aos colegas que supostamente teriam enfrentado pressões religiosas, Boechat afirmou não poder falar por eles, mas destacou a importância de investigar as práticas contratuais envolvidas. Ele ressaltou que se houver irregularidades que violem as leis trabalhistas e autorais, é fundamental que sejam devidamente investigadas e que os direitos dos autores sejam protegidos.

Enquanto a polêmica continua a crescer, a Record TV emitiu uma nota à imprensa em que afirma não possuir qualquer religião e se posiciona contra qualquer tipo de intolerância, inclusive religiosa. Além disso, a emissora anunciou que tomará todas as providências judiciais necessárias para lidar com as acusações enfrentadas.

Essa controvérsia envolvendo a Record TV e os diretores de novelas bíblicas destaca a importância de uma investigação minuciosa para esclarecer os fatos. A proteção dos direitos autorais e trabalhistas dos profissionais envolvidos é fundamental para garantir a integridade e a ética no meio televisivo.