Internacional

Hunter Biden, filho de Joe Biden, declara-se culpado por sonegação fiscal e posse de armas

Escândalos marcam a trajetória do filho do presidente dos Estados Unidos

Por Redação

20/06/2023 às 14:30:00 - Atualizado há
Foto: AP Photo

No centro de mais uma polêmica, Hunter Biden, filho do atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, surpreendeu ao declarar-se culpado por crimes fiscais e posse ilegal de arma de fogo. A informação foi revelada por meio de um documento do tribunal do estado do Delaware, terra natal do presidente democrata.

Hunter Biden, de 53 anos, tornou-se o primeiro filho de um presidente em exercício nos Estados Unidos a ser indiciado e confessar crimes dessa natureza. As acusações que pesam sobre ele são resultado de uma extensa investigação conduzida por David Weiss, procurador federal do Delaware.

A acusação de posse ilegal de arma de fogo está relacionada a um revólver Colt Cobra descoberto em outubro de 2018.

O advogado de Hunter Biden, Chris Clark, emitiu uma nota afirmando que os acordos celebrados "resolveram" uma investigação de cinco anos envolvendo seu cliente.

Em comunicado, Ian Sams, porta-voz da Casa Branca, informou que "o presidente e a primeira-dama amam seu filho e o apoiam enquanto ele busca reconstruir sua vida. Não faremos mais comentários sobre o assunto".

Essa não é a primeira vez que Hunter Biden se envolve em escândalos que abalam tanto sua vida pessoal quanto profissional.

O filho do presidente dos Estados Unidos já enfrentou internações por uso de drogas e admitiu ter passado por períodos em que "fumava crack a cada 15 minutos".

Devido ao vício em substâncias entorpecentes, Hunter Biden foi expulso da Marinha dos Estados Unidos após servir na reserva.

Ele também foi acusado de atividades de lobby ilegal na Ucrânia, tendo atuado como banqueiro de investimentos, advogado e até mesmo artista.

Entre 2014 e abril de 2019, Hunter Biden ocupou um assento no conselho da Burisma Holdings, uma das principais empresas privadas de produção de gás natural da Ucrânia.

Esse período coincidiu com o mandato de seu pai como vice-presidente dos Estados Unidos durante a presidência de Barack Obama.

As atividades de Hunter Biden nessa função resultaram em acusações de corrupção e tráfico de influência.

Em 2022, o deputado republicano James Comer acusou o Departamento do Tesouro dos EUA de reter relatórios financeiros suspeitos com o objetivo de proteger os negócios de Hunter Biden.

O filho de Joe Biden negou qualquer irregularidade, mas admitiu ter agido com "falta de juízo" em seus negócios na Ucrânia e na China, o que expôs seu pai a críticas políticas.

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