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Globoplay: O "ralo de dinheiro" que pode ter causado prejuízo bilionário à Globo, afirma jornalista especializado

Especialistas em balanços financeiros apontam possível prejuízo de até R$ 16,8 bilhões desde 2015; Estratégias de ocultação dos números levantam suspeitas

Por Redação

30/06/2023 às 16:00:00 - Atualizado há
Foto: Divulgação

Um abalo sísmico atingiu os corredores da Globo, colocando em xeque a viabilidade financeira de sua plataforma de streaming, o Globoplay. Segundo informações reveladas pelo colunista de TV, Ricardo Feltrin, em seu canal no YouTube, o serviço pode ter resultado em um prejuízo monumental para a emissora, estimado entre R$ 11 bilhões e R$ 16,8 bilhões desde o ano de 2015.

Feltrin, conhecido por suas análises perspicazes do mundo da televisão, destacou em seu vídeo recente a preocupante realidade que o Globoplay enfrenta. "Sete anos após sua criação, o serviço de streaming Globoplay é talvez a principal aposta da Globo no futuro, mas tem um problema", declarou o jornalista. "O setor se tornou um verdadeiro ralo de dinheiro", acrescentou com ênfase.

Ao investigar a questão, Feltrin consultou especialistas do setor tecnológico que possuem amplo conhecimento sobre o serviço de streaming. A partir dessas fontes, ele concluiu que a estimativa do prejuízo pode até estar subestimada e que a Globo pode ter arcado com um ônus financeiro que ultrapassa os R$ 16,8 bilhões.

Profissionais especializados em análise de balanços financeiros levantaram a hipótese de que a Globo esteja mascarando as perdas em seus relatórios contábeis anuais, aproveitando-se da nova holding "Uma Só Globo", onde os números se misturam e podem ser obscurecidos. "No balanço de 2022, por exemplo, a palavra 'Globoplay' aparece apenas três vezes, todas em notas explicativas, sem nenhuma vinculação financeira", revelou Feltrin.

Outro ponto questionável é a falta de transparência sobre o número de usuários pagantes do Globoplay. Embora estime-se que o serviço conte com cerca de 30 milhões de usuários únicos ativos no Brasil, a emissora não divulga quantos deles são assinantes, já que é possível criar uma conta gratuita com acesso à programação aberta da emissora dentro da plataforma.

Além disso, o Globoplay enfrenta um desafio significativo em relação à sua audiência. Segundo dados apresentados pelo jornalista, o serviço detém apenas 0,8% da fatia de mercado dos serviços de streaming. Enquanto o YouTube lidera com impressionantes 14,1%, a Netflix ocupa o segundo lugar com 4,2% e o Prime Video, da Amazon, segue com 0,5%.

Esses números alarmantes e as suspeitas de ocultação de valores levantam questões cruciais sobre a estratégia da Globo com o Globoplay. Enquanto a emissora investiu pesadamente na plataforma como sua aposta para o futuro, os resultados financeiros parecem indicar uma realidade preocupante. Resta saber como a gigante da mídia brasileira lidará com esse desafio e se conseguirá reverter a situação em um mercado cada vez mais competitivo e dinâmico.

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